A sociedade moderna está vivendo profundas e aceleradas transformações que são o resultado de diversos fatores, gerando um aumento da inatividade física.

Em combinação com alimentos hipercalóricos, aumentam o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, osteoporose, obesidade e diabetes. Para acompanhar estas mudanças todas, torna-se quase obrigatório um plano de saúde, mas qual o verdadeiro plano de saúde que irá nos prevenir destas doenças? 

Do ponto de vista músculo-esquelético, principalmente na terceira idade, a prática de exercícios físicos auxilia na melhora da força, do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações, além de evitar quedas. 

Com relação à saúde física, observamos perda de peso e do percentual de gordura corporal, redução da pressão arterial, melhora o diabetes, diminuição do colesterol total e aumento do HDL (o “colesterol bom”). A pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser um pouco mais ativa diminui o risco de morte por doenças do coração em 40%. Esse dado demonstra que uma pequena mudança nos hábitos de vida é capaz de provocar uma grande melhora na saúde.

Praticar exercícios ajuda o sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue no cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia na recuperação da autoestima e no tratamento da depressão.

Com base nisso, atualmente pago, sim, o conhecido plano de saúde, o qual gosto de chamar de “plano de doença” e agradeço por não precisar utilizá-lo. Tampouco me importo de continuar pagando sem usufruir do que o torna mais caro: a internação. Porém, tenho sim um plano de saúde: exercício físico, o qual deveria ser chamado e encarado como plano de saúde barato, porém prioritário, pois somente este, aliado a outros hábitos, pode nos auxiliar na prevenção de doenças, promoção de saúde e melhoraria da qualidade de vida!

Greice Oliveira - CREF – 009854-G/RS