É uma doença autoimune, que afeta o intestino delgado interferindo diretamente na absorção de nutrientes essenciais ao organismo como carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água.
Caracteriza-se pela intolerância permanente ao glúten em pessoas geneticamente predispostas. O único tratamento é a dieta isenta de glúten por toda a vida. Caso uma pessoa com doença celíaca consuma alimentos com glúten ou traços de glúten, isso vai provocar uma reação imunológica no intestino delgado, uma inflamação crônica que impede a absorção dos nutrientes. A doença celíaca pode se manifestar em crianças, adultos e idosos. Estudos internacionais apontam que 1% da população mundial é celíaca. Na última década aumentou no Brasil a consciência sobre a doença celíaca. Afeta em torno de 2 milhões de pessoas no Brasil, mas a maioria dessas pessoas ainda estão sem diagnóstico.
O que é o glúten e onde ele está presente?
O glúten é a proteína do trigo que se divide em gliadina e glutenina. A gliadina é a fração envolvida na DC. Há outras proteínas quimicamente semelhantes à gliadina que são a hordeína (cevada) e a secalina (centeio) que não são exatamente glúten, mas são consideradas como tal porque são tóxicas para as pessoas com DC.
Sintomas
A pessoa pode apresentar apenas um sintoma ou um conjunto deles:
EXAMES PARA DIAGNÓSTICO:
Seguindo o protocolo clínico do SUS, seu médico deverá pedir:
EXAMES DE SANGUE:
EXAME HISTOPATOLÓGICO:
TRATAMENTO
O único tratamento é uma alimentação sem glúten por toda a vida. A pessoa que tem a doença celíaca nunca poderá consumir alimentos que contenham trigo, aveia, centeio, cevada e malte ou os seus derivados (farinha de trigo, pão, farinha de rosca, macarrão, bolachas, biscoitos, bolos, cerveja e outros). A doença celíaca pode levar à morte se não for tratada.